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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

SER PROFESSORA DE PORTUGUÊS

01 - Professora de português não nasce; deriva-se. 02 - Professora de português não cresce; vive gradações. 03 - Professora de português não se movimenta; flexiona-se. 04 - Professora de português não é filha de mãe solteira; resulta de uma derivação imprópria. 05 - Professora de português não tem família; tem parênteses. 06 - Professora de português não envelhece; sofre anacronismo. 07 - Professora de português não vê tv; analisa o enredo de uma novela. 08 - Professora de português não tem dor aguda; tem crônica. 09 - Professora de português não anda; transita. 10 - Professora de português não conversa; produz texto oral. 11 - Professora de português não fala palavrão; profere verbos defectivos. 12 - Professora de português não se corta; faz hiato. 13 - Professora de português não grita; usa vocativos. 14 - Professora de português não dramatiza; declama com emotividade. 15 - Professora de português não se opõe; tem problemas de concordância. 16 - Professora de português não discute; recorre a proposições adversativas. 17 - Professora de português não exagera; usa hipérboles. 18 - Professora de português não compra supérfluos; possui termos acessórios. 19 - Professora de português não fofoca; pratica discurso indireto. 20 - Professora de português não é frágil; é átona. 21 - Professora de português não fala demais; usa pleonasmos. 22 - Professora de português não se apaixona; cria coesão contextual. 23 - Professora de português não tem casos de amor; faz romances. 24 - Professora de português não se casa; conjuga-se. 25 - Professora de português não depende de ninguém; relaciona-se a períodos por subordinação. 26 - Professora de português não tem filhos; gera cognatos. 27 - Professora de português não tem passado; tem pretérito mais-que-perfeito. 28 - Professora de português não rompe um relacionamento; abrevia-o. 29 - Professora de português não foge a regras; vale-se de exceções. 30 - Professora de português não é autoritária; possui voz ativa. 31 - Professora de português não é exigente; adota a norma padrão. 32 - Professora de português não erra; recorre a licença poética.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Essa sou eu

Não te prometi mudar Essa não era eu Não quero te enganar Quero apenas ser eu. Simone Alexandre Fonseca

Procuro

Procuro uma razão Procuro uma ocupação Procuro atenção Procuro prazer Procuro te ter Procuro sentir E não mais te mentir. Simone Alexandre Fonseca

Fillme Black - Eu recomendo !!!

O filme Black relata uma história de amor incondicional entre um professor e sua aluna. Um filme fascinante... Possibilitando a reflexão sobre as possibilidades de enfrentar nossas dificuldades. “O fracasso é o primeiro passo para o sucesso.” A personagem Michelle, uma menina cega e surda, cresce impossibilitada de se comunicar com o mundo, seus pais não conseguem educá-la de uma forma digna, apresentando muito desconhecimento diante das deficiências da filha, tratando-a como um animal, como uma louca, impossibilitando-a de conhecer o mundo. Diante de tanta dificuldade na relação com a filha, a família decide pedir ajuda, como último recurso, eles escrevem para uma escola especialista na educação de crianças cegas e surdas, e a escola manda Debraj Sahai (professor), que tem a missão de ensinar Michelle a se comunicar com o mundo. No início Michelle trata o professor de modo violento, assim como todos que tentam se aproximar dela. O professor persiste até conseguir criar uma via de comunicação com a criança, que até então vivia na escuridão. Com suas constantes tentativas, ensina sua aluna a sair da escuridão em que vivia fazendo-a caminhar em direção da luz, a luz do conhecimento. Com energia, amor, carinho e muita paciência, o Professor Debraj conquistou a confiança de Michelle e de sua família. Com aulas diárias de comportamento e disciplina que pudesse inseri-la no convívio social e familiar, recorreu para tanto aos Sinais, Libras e Braille, norteando o universo obscuro de Michelle rumo à faculdade, a procura das próprias conquistas e descobertas. Após longas e persistentes tentativas, Michelle acaba aceitando os ensinamentos do professor, aproximando-se cada vez mais de seu mestre e seguindo com grande esforço e dedicação a sábia mensagem: Tudo é possível nada é impossível. O filme Black deixa claro que as “deficiências físicas” certamente podem ser superadas a partir do momento que se acredita verdadeiramente nessa possibilidade, e que certamente as “eficiências físicas” podem sucumbir ao tempo partindo do princípio que a vida segue seu curso natural que termina na velhice. Michelle devolveu ao Professor Debraj no momento que ele precisou tudo o que ele ofereceu a ela, quando ela precisou: ensinamentos pacientes, carinho, atenção, amor, disponibilidade, sinais e libras. Desse modo, podemos observar uma troca de afetividade entre professor x aluno e com o passar do tempo inverte-se essa afetividade para aluno x professor. Uma troca de demonstração de amor, carinho e dedicação. A afetividade, de acordo com Antunes (2006, p.5) : “Um conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções que provocam sentimentos. A afetividade se encontra “escrita” na história genética da pessoa humana e deve-se a evolução biológica da espécie. Como o ser humano nasce extremamente imaturo, sua sobrevivência requer a necessidade do outro, e essa necessidade se traduz em amor.” Piaget (1997) ressalta: “Ninguém é movido a fazer algo se não houver um pouco de motivação que origina esforço para desenvolver determinada atividade intelectual. O interesse é um exemplo de como são selecionados as atividades intelectuais. Esta seleção é provocada pela afetividade e não pelas atividades cognitivas. Portanto, faz-se necessário pensar em afeto como sentimentos, desejos, interesses, valores e todo tipo de emoção (p.70).” O professor do filme, Debraj Sahai, mostrou que é preciso ter sensibilidade e muita dedicação no processo de aprendizagem, apoiando sempre o aluno para que busque superar as suas dificuldades. E mais do que isso, acreditar no aluno, livrá-los da escuridão... atraí-los até a luz do conhecimento.

COMO ELABORAR UM RESUMO

COMO ELABORAR UM RESUMO O resumo tem por objetivo apresentar com fidelidade ideias ou fatos essenciais contidos num texto. Sua elaboração é bastante complexa, já que envolve habilidades como leitura competente, análise detalhada das ideias do autor, discriminação e hierarquização dessas ideias e redação clara e objetiva do texto final O resumo pode se apresentar de várias formas, conforme o objetivo a que se destina. No sentido estrito, padrão, deve reproduzir as opiniões do autor do texto original, a ordem como essas são apresentadas e as articulações lógicas do texto, sem emitir comentários ou juízos de valor. Dito de outro modo, trata-se de reduzir o texto a uma fração da extensão original, mantendo sua estrutura e seus pontos essenciais. Uma sequência de passos para fazer um bom resumo é a seguinte: a. Ler atentamente o texto a ser resumido, assinalando nele as ideias que forem parecendo significativas à primeira leitura; b. Identificar a ideia principal (às vezes, essa identificação demanda seleções sucessivas, como nos concursos de beleza...); c. Redigir o texto. Evidentemente, alguns resumos são mais fáceis de fazer do que outros, dependendo especialmente da organização e da extensão do texto original. Assim, um texto não muito longo e cuja estrutura seja perceptível à primeira leitura, apresentará poucas dificuldades a quem resume. De todo modo, quem domina a técnica - e esse domínio só se adquire na prática - não encontrará obstáculos na tarefa de resumir, qualquer que seja o tipo de texto. Resumos são, igualmente, ferramentas úteis ao estudo e à memorização de textos escritos. Além disso, textos falados também são passíveis de resumir. Anotações de ideias significativas ouvidas no decorrer de uma palestra, por exemplo, podem vir a constituir uma versão resumida de um texto oral. Fica a dica !!! Profª Simone Alexandre Fonseca